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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

(VEJA) Força Nacional atuará no entorno de presídio onde houve massacre no AM

Força Nacional atuará no entorno de presídio onde houve massacre no AM

Os homens da Força Nacional - que desembarcaram em Manaus nesta terça-feira (10) - devem fazer o reforço da segurança nos arredores do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), situado na BR-174 em Manaus. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes. Segundo ele, o efetivo não vai atuar no perímetro urbano da capital.Segundo a Força Nacional, 99 homens chegaram em Manaus. Eles devem atuar em regime de 23 homens por turno, nos arredores do Compaj, presídio onde houve a morte de 56 detentos, no maior massacre do sistema penitenciário do Amazonas.
De acordo com Sérgio Fontes, a atuação na Força ficará limitada aos arredores do Complexo, que abrange no perímetro o Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat) e o Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), que também registraram mortes e rebeliões desde 1º de janeiro.
"Se perguntar se vão guarnecer a cidade, a Vidal Pessoa, a UPP, eu respondo que não. Eles vão ficar na área do Compaj. Se eles sozinhos vão conseguir resolver tudo, certamente que não. Mas a Força Nacional vai segurar, numa primeira possível reação (rebelião)", disse Fontes.
"Acreditamos que será uma força dissuasória. Se o preso souber que ele tem ali 30 policiais prontos para atuar, preparados e equipados para isso, talvez ele pense duas vezes antes de fazer alguma coisa", completou o secretário.
Ainda segundo Fontes, a Força Nacional segue na capital por tempo indeterminado. "Não tem tempo, eles ficam o tempo que a crise demorar", pontuou ele, ao ressaltar que os trabalhos do efetivo devem começar já nesta quarta-feira (11).
A medida faz parte do auxílio do governo federal a sete estados que pediram ajuda para reforçar a segurança do sistema penitenciário local: além do Amazonas e Roraima, também pediram ajuda Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.
Somente na semana passada, rebeliões em penitenciárias no Amazonas e em Roraima resultaram na morte de cerca de 100 presidiários.
Além de equipamentos e armamentos, foram pedidas transferências de presos mais perigosos para presídios federais. Segundo o ministro da Justiça, as vagas serão disponibilizadas ineditamente assim que a Justiça autorizar as mudanças, a serem efetuadas pela Polícia Federal.




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